Eleições Intercalares

E agora, para algo completamente diferente, um bocadinho de política para animar a malta. Realizaram-se ontem as eleições intercalares para a Câmara de Lisboa e, como esperado, o vencedor foi António Costa, mas sem maioria absoluta, o que é bom para contrariar o recente ataque de extremismo do governo.
Como em todos os actos eleitorais temos as grandes vitórias e as grandes derrotas. Vou fazer aqui um breve balanço das eleições.

PS: Pode ter vencido as eleições, mas viu-se derrotado no seu objectivo principal: a maioria absoluta. Agora, é altura de António Costa pôr mãos ao trabalho para tirar Lisboa do buraco financeiro em que se encontra e libertar-se do estigma de número 2 do Governo.

Carmona Rodrigues: Um arguido...candidato. Enfim, foi nisto que mergulhou a política nacional e ainda por cima conseguiu o 2º lugar graças ao facto de ter sido escorraçado do PSD e da vontade do eleitorado em castigar o partido.

PSD: A direita já viveu melhores dias e o 3º lugar foi a consequência directa da vontade do eleitorado em castigar o partido. Marques Mendes terá que repensar a sua estratégia ou então não ficará muito mais tempo na liderança.

Helena Roseta: Fez o que queria, ou seja, roubou votos a toda a esquerda, especialmente a António Costa podendo ser considerada a grande responsável pela não conquista da maioria absoluta por parte do PS. Ainda apostei no 2º lugar, mas o 4º não deixa de ser positivo para esta candidata independente.

CDU: Discretos e eficazes...o resultado que Ruben Carvalho certamente esperava.

BE: Lá elegeram o Zé, que supostamente faz falta...

PP: Telmo Correia (?), ex-ministro do turismo (??) do governo de Santana Lopes (???) não foi eleito para vereador o que representa uma derrota arrasadora para o PP.

Garcia Pereira: Apareceu e fez-se ouvir o que é bom...já agora acho que só falta a este homem candidatar-se a Papa...