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quinta-feira, abril 27, 2006

Despedida...injusta

Domingo, acabou a carreira dum dos mais carismáticos jogadores portugueses. Falo, é claro, de Ricardo Sá Pinto. Infelizmente, os sportinguistas não puderam dar-lhe a despedida que ele merecia, pois o Sá foi expulso de forma anedótica, por contestar e, com muita razão, uma decisão habilidosa do árbitro auxiliar, sendo castigado por dois jogos, acabando de forma inglória a sua carreira.
Sinceramente, já vi outros fazerem bem pior e nem levarem amarelo, mas é o futebol que temos. É o futebol em que um jogador que, por ter agredido um seleccionador é perseguido pelos árbitros para o resto da carreira.
Alguns adeptos querem, no dia 7 de Maio, data da última jornada, fazer um cordão humano em volta do estádio em homenagem ao Sá. Fica aqui a publicidade.
Por fim, queria só despedir-me dum grande jogador, um verdadeiro sportinguista, que dava tudo o que tinha em campo e que tinha, sobretudo, raça e querer, como poucos têm. Por tudo o que nos deste: OBRIGADO SÁ PINTO! Vais fazer muita falta e ficarás para sempre nas nossas memórias. Até breve Ricardo Sá Pinto!

terça-feira, abril 25, 2006

Champions? Tou fora...!!

O Porto sagrou-se campeão nacional de futebol.
Agora, Benfica e Sporting lutam entre si para alcançar o terceiro lugar...ou será o segundo?

Desculpas

Bibi pediu, publicamente, desculpas a todos os jovens da Casa Pia que violou, e aproveitou para mandar um beijinho a cada um deles.

sábado, abril 22, 2006

Não somos cegos Sr. Madaíl!

Possivelmente, já estarei a falar um pouco demais de futebol neste blog, mas há coisas que aparecem e que merecem ser comentadas.
Venho aqui falar da mais recente polémica em torno do "caso Baía" (já farta, não?). Ao que parece, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, deu uma entrevista, na qual falou de pressões para levar Vítor Baía ao Mundial. O presidente da FPF, Gilberto Madaíl, já veio a público manifestar a sua incredulidade pelas declarações de Blatter. Incredulidade?! Sr. Madaíl, o povo português pode ser muito estúpido às vezes, mas não é cego. Então essas pressões não são públicas? Os jornais não passam a vida a passar a mensagem que Baía "deve" ir à selecção? Ricardo não passa a vida a ser crucificado, porque "cometeu o erro" de ser o preferido de Scolari para titular da baliza portuguesa? Por favor, não se enterrem mais no lamaçal em que se meteram!
Para encerrar este assunto, gostaria de pôr dois grandes pontos em discussão.
Ponto nº1: Não o nego, sou sportinguista ferrenho. Mas isso nunca me impediu de ver as coisas com clareza e imparcialidade. Ricardo não merecia ser o titular da selecção no Euro 2004, pois tinha vindo de uma má época ao serviço do "meu" Sporting. Por outro lado, Baía vinha de uma boa época e merecia o lugar. Scolari foi teimoso, e na minha opinião ganhou a aposta. Não me posso esquecer do penalties contra a Inglaterra...quase chorei ao ver Ricardo ser elevado de vilão a herói. Mas recuando no tempo, mais precisamente ao Mundial 2002, Ricardo vinha duma época excelente e era titular indiscutível da selecção. Baía vinha duma lesão e saltou, injustamente, para titular. Aposta perdida.
Ponto nº2: A imprensa nunca escondeu a sua preferência por Baía. Não esqueço o grito de revolta de Ricardo em directo para a Sportv, quando estavam a falar mal dele. Ricardo apenas pedia alguma justiça e que o deixassem fazer o seu trabalho em paz. No dia seguinte foi crucificado nos jornais. Por outro lado, Baía pediu mais do que uma vez explicações, em público, por ter sido preterido por Ricardo (nunca as teve, nem as deve ter. As escolhas são de Scolari e um treinador não deve explicar as suas escolhas aos jogadores). Mas por ser Baía nunca houve ninguém que o criticasse por levantar a voz, já quando é o Ricardo a levantar a voz...pois é, cai o Carmo e a Trindade.
Por tudo isto, Sr. Madaíl, não caia no ridículo de se fingir incrédulo, mas aceite as declarações de Blatter. Ao menos alguém de fora vê o nojo em que se tornou o "caso Baía".

quinta-feira, abril 20, 2006

Era bom!

Posso pôr a ministra da educação no ecoponto?

Podias ter dito...

No site do Record pude ler a seguinte notícia: "Presidente do Steaua tem acordo com Deus". Resumindo, o presidente do Steaua passou dois dias nas montanhas da Grécia a rezar, para que o Steaua chegue à final da Taça UEFA e vença a mesma. Como diz Gigi Becali: (vejam o Record se não acreditam) “fui lá porque Deus me chamou, queria falar comigo antes do jogo com o Middlesbrough”. Impressionante! Será que, se eu tivesse acampado um fim de semana na Lagoa do Fogo, o Sporting tinha ganho a Taça UEFA? Deus podia-me ter dito isso que eu fazia, assim tive que chorar no fim do jogo, como muitos outros sportinguistas.

quarta-feira, abril 19, 2006

Doutor...o Vítor está-me a chatear!

Vítor Pontes (treinador do Vitória de Guimarães) disse hoje em conferência de imprensa que "não há verdade desportiva" e que "o campeonato é uma mentira". Por seu lado, e para manter a sua dignidade (chamemos-lhe assim), Luís Guilherme fez queixa de Vítor Pontes. Gostei. Acho que "fazer queixa" é uma atitude nobre para Luís Guilherme. Agora só espero que Vítor Pontes seja castigado, talvez com uma semana sem sair a noite...não, vamos ser mesmo mauzinhos...um mês sem jogar computador! Toma lá Vítor, que é para aprenderes a não chatear o senhor Luís Guilherme!

segunda-feira, abril 17, 2006

Se estás a ler isto, estás a pecar.

No preciso momento em que estou a escrever este texto, poderia estar a ler e a estudar as escrituras sagradas, e por isso estou a pecar.
No preciso momento em que liguei a internet, comecei a pecar.
No preciso momento em que li o jornal, e vi que o Papa tinha anunciado três novos pecados, comecei a pecar.
No preciso momento em que liguei a televisão, e vi que a notícia que estava anunciada no jornal era mesmo verdadeira, comecei a pecar.
Ou seja, tomei conhecimento de três novos pecados, precisamente, ao pecar!!!
E apesar disso, continuo a pecar, e muito provavelmente vou continuar, porque pelos vistos já existe banda larga no inferno, enquanto que a tvcabo ainda nem chegou ao céu.
Se calhar, se as missas não durassem tanto tempo, se não fossem tão entendiantes e aborrecidas (antiquadas até), e se transmitissem a mesma mensagem que deveríamos ler nas tais escrituras, sei lá, se calhar até sobrava tempo para ler jornais, ver televisão ou navegar na internet sem pecar...mas isso é só a minha opinião.
Mas como não há volta a dar, entro agora num dilema. Eu tenho um blog, e para aceder a esse blog preciso de navegar na internet, e para poder ter material de escrita para esse blog, por vezes, vou ter de recolher informações de jornais ou da televisão, o que me deixa em maus lençóis, e que me leva a uma simples conclusão: Este blog é um pecado.

Tinha razão...

Posso dizer que ando de avião pelo menos uma vez por ano. E foi preciso chegar aos 18 anos para, finalmente, aprender uma coisa: que a palavra do comandante está sempre certa. Realmente, ele quando disse que iria ser servida uma refeição fria tinha toda a razão....até mais razão do que devia ter, pois a sandes, parecia que tinha sido mantida no congelador durante 2 semanas.

Learning to fly

Na semana passada tive o prazer de viajar de avião por duas vezes, experiencia que me marcou profundamente.
É incrível que ao andar de avião possam existir coisas que nos fascinem mais ainda do que voar a altitudes monstruosas. Nomeadamente as advertências que nos são feitas antes, durante e/ou após a viagem. De todas elas, posso começar por referir uma bonita frase que se encontra escrita na asa do avião, aliás, encontra-se escrita duas vezes até e é de uma extema utilidade. A frase é esta: "Do not walk outside this area". BESTIAL!! Bem bom que ainda a li a tempo, porque a meio da viagem para Lisboa apeteceu-me ir apanhar ar para a asa direita do avião, e provavelmente se não estivesse aquele aviso ali escrito eu teria pregado um trambolhão rumo ao Oceano Atlântico por não saber que não podia andar fora da área da asa do avião.
Mas não é tudo. Como todos sabem, no inicio de cada viagem de avião as senhoras hospedeiras e os senhores hospedeiros preparam uma coreografia de segurança para todos os passageiros, acompanhada por um filme e pelos comentários de um senhor. Até aqui tudo bem, não fosse o facto de nos aconselharem a respirar normalmente ao colocar uma das máscaras de protecção. Eu não queria ser chato, mas o que é respirar anormalmente?
Algo igualmente fascinante é também o inglês de um piloto de avião.
A forma como corta 50% das palavras é algo que só visto...ou melhor, só ouvido! Isto a juntar à boa qualidade do som dos aviões torna a sua mensagem ainda mais perceptível. Mas no fundo até é bom para ele, porque algumas asneiras podem passar despercebidas entre alguns ruídos.
No meu voo, o senhor piloto começou por dizer que "o tempo estava bom e agradável, com alguns aguaceiros e céu nublado", sendo esta frase, na minha opinião, algo contraditória (mas isto sou só eu), e depois prosseguiu com a tradução da mesma frase para inglês, proferindo a seguinte frase: "The time is good but it's raining".
Não será preciso dizer que não me senti muito à vontade ao voar sob o comando daquele senhor, sendo que ainda por cima ele era auxiliado por um hospedeiro para falar (o que só era normal caso estivesse alcoolizado ou de alguma forma incapacitado), juntando-se o facto de a luz do avião ter ido abaixo duas vezes antes do início do voo. E eu até nem tenho medo de andar de avião. Mas tudo bem...

sexta-feira, abril 07, 2006

Publicidade prejudicial

Eu acho que há certas publicidades que podem afectar o bom funcionamento de certos serviços no nosso país, como por exemplo a educação.
Imaginem qual seria a reacção dum professor de história, que à pergunta "quais os ideais do fascismo", recebesse a resposta do aluno, que o queijo Limiano é cortado em fatias com 2mm de espessura. Quer dizer, se isto não é uma perigosa influência da publicidade televisiva, então não sei o que será. São estas as pessoas que queremos à frente do nosso país no futuro? Sinceramente, acho que não...pelo menos eu não quero. Agora não sei a opinião das pessoas que lerem isto.

P.S.: Quase não fizemos publicidade deste blog, mas mesmo assim, em menos de uma semana, já tinhamos 100 visitas. Realmente, chego à conclusão que há muita gente por aí que passa muito tempo sem fazer nada.

quinta-feira, abril 06, 2006

18 anos depois...

Existem datas com um sabor especial, especial é também o nome de uma bebida adequada para as comemorações de datas especiais.
E mais não digo...

terça-feira, abril 04, 2006

Maioridade

18 anos...é uma boa idade! É aos 18 anos que atingimos a maioridade, que passamos a poder fazer aquilo que nos apetece sem termos que dar contas de nada aos nossos pais. É a partir dos 18 anos que podemos ser presos e que podemos tirar a carta de condução de carro. Mas é, sobretudo, a partir dos 18 anos, que temos a liberdade para entrar onde quisermos sem haver a possibilidade de nos ser barrada a entrada. E melhor ainda, a partir dos 18 anos, podemos entrar em bares de strip e comprar revistas pornográficas. Mas deixando-me de brincadeiras, é uma idade, a partir da qual, temos que começar a ter algumas responsabilidades para sermos pessoas sérias no futuro.
Depois de tudo isto, só posso dizer: PARABÉNS A MIM!!!

PS: Quero agradecer a todos os que se lembraram desta data e me deram os parabéns...houve de tudo, desde os meus amigos, passando por conhecidos, até pessoal que não conheço de lado nenhum...enfim, é a popularidade.

domingo, abril 02, 2006

Coincidências não existem...

No outro dia, quando estava a pôr os livros na mochila, reparei que, mais uma vez, o livro de história estava em cima do livro de sociologia. Pessoalmente, acho que aquilo vai dar coisa, apesar deles dizerem que são só amigos...

sábado, abril 01, 2006

Agora sim...

Uma coisa que me assalta frequentemente o pensamento é a falta que os relógios faziam, quando não existiam. Quando os relógios não existiam, as pessoas deduziam as horas através da posição do Sol. E o que me preocupa é o seguinte: e quando estava de noite? Como é que as pessoas podiam saber as horas? Ou quando o tempo estava encoberto? Realmente, é por estas e por outras, que eu adoro viver actualmente, onde tudo é bem mais fácil.